Apenas mais um vendedor de flores.
Sou tristeza pura, de carro em carro, ofereço rosas por tão pouco preço. Ouvi tilintar da boca de sábios que foi o tempo que dedicaste à tua rosa que a fez tão importante, eu um mero vendedor de flores nos faróis de uma cidade com almas fantasmas que é São Paulo. Com ainda a espelhar esperança no brilho de meu olhar, esperando que algum fantasma aceite a troca de algumas notas por uma simples e delicada rosa vermelha que foi regada com lágrimas de um simples vendedor que ainda, nessa cidade imensa, lhe sobrou um pingo de humanidade. E no meio dessa confusão, pensa que tem algum sentido na vida. A cada automóvel que ofereço a planta conhecida por simbolizar o amor, vejo cada ser humano sentado e segurando o volante como seres sem vida, os enxergo em preto e branco, e é quando cegamente fito uma moça tão branca com olhos de caçadora, que pega uma flor no meio de várias e sente o exalar do perfume deixando transparecer um sorriso de dentes mais brancos que sua pele e sendo pela primeira vez no meio de um mundo sem cor, onde só as flores eram vermelhas, eu passei a enxerga-lo de uma maneira grandiosa e única, passei a observar todos os simples detalhes da moça, foi os 30 segundos mais longos e bonitos de toda a minha vida. Quando a admirável moça foi-se por si só, o mundo passou a ser preto e branco novamente. Sou um vendedor de rosas com a triste dor da partida por nunca mais tê-la visto. Cada flor não vendida, cada flor murcha, cada flor que se perdia com o tempo, era dor, todas eram simplesmente únicas. Passei a parar de corta-las e apenas a admira-las no meu pequeno jardim, sinceramente não fazia sentido algum vende-las por tão pouco valor se elas seriam perdidas em poucos dias. Sou um ex-vendedor de rosas com medo da partida, do final em vão e contaminado pela saudade da moça da rosa de diversas cores.
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Amanda
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Coleção Primavera Garimpário
Hey hey gente, quanto tempo né, me desculpem, afinal, acho que tenho que parar de pedir desculpas pelo tempo que não posto e fazer mais deles kk, enfim, espero que estejam bem ^^
Bom, vi um post uns dias atrás no site da CatracaLivre falando a respeito do Garimpário que é um brechó virtual criado pelo designer gráfico Renato Kormives e pelas designers de moda Jaqueline Scissar e Emanuele Lazzari que são apaixonados por moda e viajam todo o Brasil garimpando peças de roupas que não estavam sendo usadas.
"Para comemorar a chegada da primavera, o brechó criou o editorial 'Vintage Garden', que busca retratar a essência da estação mais contagiante do ano com muitas cores e estampas florais."
"Aliando estilo autoral à consciência ambiental, além de selecionar, a marca também estiliza grande parte de seus achados, dando um toque completamente exclusivo e original a cada peça."
Eu particularmente quando vi as fotos não me interessei muito, mas quando entrei no brechó foi puro amor por algumas roupas, elas me lembraram muito alguns looks indie que aparecem no Tumblr e que eu amo compartilhar com meus seguidores de lá, sinceramente, vale a pena conferir, não apenas a coleção primavera, mas a loja inteira para ver se gostam de algo.
Bom, vi um post uns dias atrás no site da CatracaLivre falando a respeito do Garimpário que é um brechó virtual criado pelo designer gráfico Renato Kormives e pelas designers de moda Jaqueline Scissar e Emanuele Lazzari que são apaixonados por moda e viajam todo o Brasil garimpando peças de roupas que não estavam sendo usadas.
"Para comemorar a chegada da primavera, o brechó criou o editorial 'Vintage Garden', que busca retratar a essência da estação mais contagiante do ano com muitas cores e estampas florais."
"Aliando estilo autoral à consciência ambiental, além de selecionar, a marca também estiliza grande parte de seus achados, dando um toque completamente exclusivo e original a cada peça."
- Ficha Técnica
Fotografia: Guilherme Dimatos
Beleza: Vanessa Neto
Produção e Styling: Emanuele Lazzari e Jaqueline Scissar
Assistente: Vinícius Martins
Modelos: Isadora de Borba Busch, João Melo e Sofia Pisani (DN Models)
Acessórios: Crua, Parco Design e Tulp
Eu particularmente quando vi as fotos não me interessei muito, mas quando entrei no brechó foi puro amor por algumas roupas, elas me lembraram muito alguns looks indie que aparecem no Tumblr e que eu amo compartilhar com meus seguidores de lá, sinceramente, vale a pena conferir, não apenas a coleção primavera, mas a loja inteira para ver se gostam de algo.
Beijoss
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Amanda
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O Marketing secreto
Oi oi gentee, esse vídeo que colocarei para você, não fala mais do que todo o mundo já sabe, porém ignora para se sentir melhor. Todos da plateia ficaram assustado quando a mulher parou de falar. E para os que não gostam de cenas fortes de animais, eu prometo que não contêm nenhum tipo de cena do tipo. Aproveitem.
Impactante não? Então por que você não leva isso para sua vida?
Impactante não? Então por que você não leva isso para sua vida?
Beijoss
Pands
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Amanda
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Lenços com desenhos de pássaros
Hey hey gente, vim mostrar para vocês lenços que a designer de moda Roza Khamitova criou inspirada em pássaros da forma mais criativa possível. Os desenhos das roupas, impressos digitalmente, foram pintados à mão por Roza. Cada peça cria a ilusão de que a pessoa tem enormes asas de pássaros. Seu trabalho está disponível em uma loja virtual no Etsy, chamada “Shovava”.
Um mais lindo que o outro *-* é de apaixonar, uma pena os preços serem um pouco apimentados haha. Espero que tenham gostado tanto quanto eu.
Um mais lindo que o outro *-* é de apaixonar, uma pena os preços serem um pouco apimentados haha. Espero que tenham gostado tanto quanto eu.
Beijoss
Mands
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Amanda
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Por que mulheres podem chorar e homens não?
Tenho que saciar o meu desejo psicológico de escrever, faz meses que não tenho coragem de pegar em meu caderno, e como sempre acontece, começo a prender meus sentimentos. Bom, é como minha psicóloga me disse um dia (maldita depressão), ela fez várias perguntas, conversando abertamente comigo – aquele escritório dela me deixava deprimida, não tinha cor, não tinha vida – como não choro, meu corpo, meu psicológico, tenta achar uma maneira de “libertar” tudo o que guardei dentro de mim. Desde que era pequena, via meus primos brincando em uma chácara que temos até hoje em Minas Gerais, não é tão longe da minha cidade atual, mesmo morando em outro estado, me lembro de Gabriel caindo enquanto brincávamos de polícia e ladrão, Ygor, meu primo mais velho por parte de pai, vendo que Gabriel iria começar a chorar por causa de seus cortes na palma das mãos, e em seus joelhos, foi correndo pra ele: “Não começa a chorar, homem não chora”. Gabriel não chorou, mas essa cena se repetia várias e várias vezes em minha família. Afinal, por que mulheres podem chorar e homens não?<br />
Lembro-me bem da última vez que chorei, devia ter 10 anos ou menos, ainda não sabia bem como funcionava a vida, era meu aniversário, dia 20 de maio, eu como qualquer outra da minha idade esperava um brinquedo de presente de sua avó, e fui com um sorriso enorme estampado em meu rosto receber meu presente, ganhei uma blusa de frio com aquele personagem da Disney costurado no lado esquerdo da minha barriga, ninguém percebeu, mas fui ao banheiro e comecei a chorar, minha mãe, que provavelmente foi a única que percebeu que eu não tinha ficado muito feliz com o presente, foi atrás de mim depois de alguns minutos, ela me encontrou no banheiro, e do jeito rígido dela na época – hoje nem tanto –, mandou eu engolir o choro, e foi o que eu fiz, parei de chorar, lavei meu rosto, meus olhos começaram a deixar o vermelho de lado, voltei a ficar com a família como se nada tivesse acontecido. E dai pra frente dá para ter uma noção do que aconteceu, virei uma menininha com pouca idade, e digamos, que “forte” no sentido de sentir.
Desde criança fui a que oferecia colo, preferia brincar com os meninos do que com as meninas, achava elas frescas demais por brincarem de boneca, e eu sempre correndo, sempre caindo, sempre me machucando, sangrando, e nunca um choro saiu, afinal, para mim, chorar virou coisa de menina fresca.
Algo mudou com meus 12 anos de idade, Ygor com 15 anos, Gabriel com 13. Ygor morava com minha avó, a mesma que tinha me dado a blusa de frio. Era um fim de semana qualquer, a família resolveu se reunir e almoçar, cheguei e fui cumprimentar todos, entrei no quarto do meu primo, ele estava sentado na cama dele, que era encostada com a parede, junto de Gabriel, estavam conversando no momento, eu disse oi para os dois, mas logo sai, o ambiente estava caído demais para se manter lá dentro, vi algumas coisa brilhar no rosto do meu primo mais velho, se assemelhavam com gostas de água, caindo de seus olhos, depois de muito tempo, fiquei sabendo da história pela minha prima Barbara (irmã de Ygor) que ele teria acabado o namoro. Disse para ela que nunca iria namorar na vida, porque se ele chorou, se a pessoa que dizia que homem não chora, derramou lágrimas, coisa boa não devia ser. Me apaixonei pela primeira vez com 13 anos, no começo achei a melhor sensação de todas, mas como disse, coisa boa não é, passei a achar a pior sensação do mundo com o tempo, não chorei. Só era a menina apaixonada e durona.<br />
Meus problemas começaram depois de 5 meses apaixonada, já com 14 anos, não aguentava aquele sentimento torturante, comprei um caderno, onde escrevia, um diário para ser exata, mas não deu muito certo, não conseguia manter em dia. Comecei a comprar livros, eles tiravam a sensação da minha cabeça, do meu coração. E quando me dei conta, já conseguia controlar aquilo. Eu não me apaixonava como as pessoas se apaixonavam, eu controlava meus sentimentos. Era diferente de todos. Não chorava em filmes, não chorava com uma história triste, minha mãe me chamava de “sem coração”, por não expressar o que sentia. No fundo, bem lá no fundo, eu gostava de ser aquela garota durona, que não chora, que é diferente, mas tudo aquilo cansava, eu sempre tinha que estar disponível como ombro para chorar, para ouvir desabafos. Ninguém, nem mesmo uma alma penada, perguntava o que se passava comigo, e se perguntasse eu responderia, com certeza, “nada demais”. Mas eu tinha vontade de trocar de papel, mesmo que fosse por um dia, eu queria ser a garota que chora, que não tem vergonha de jogar para fora o que sente e o mundo que se exploda. Atualmente eu choro, e sinto um alívio enorme, não choro para ninguém, só para eu mesma, porém, sinto que vou incomodar alguém se pedir para desabafar. Escrever é a única solução que tenho, pois sei que nenhum caderno vai recusar meu desabafo. Afinal, eu ainda sou aquela menininha com medo de chorar para alguém.
Amanda Perez.
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Playlist da semana
Hey hey gente, dei uma sumida eu sei, peço desculpas, estava em época de provas no ensino médio e agora essa semana começa mais provas do técnico, essa vida esta difícil viu :c Mas vamos ao que interessa, vou fazer vários posts e deixar aqui para ir postando durante a semana. Inclusive, estou negociando com algumas lojas para deixar posts mais diversificados para vocês.
Apresento para vocês a Andie Case de Seattle, porém, essas são as únicas informações que sei sobre ela. Conheci ela pelo Facebook por esse vídeo de cima, e digitei a letra no google para tentar encontrar, e encontrei de primeira. Ela tem um canal no Youtube onde contém alguns covers que ela faz.
Esse post vai ser curto, pois não tenho tanta informação sobre ela, e ele foi mais para não deixar o blog ficar paradinho, vou deixar alguns locais que vocês podem encontrar a Andie.
Apresento para vocês a Andie Case de Seattle, porém, essas são as únicas informações que sei sobre ela. Conheci ela pelo Facebook por esse vídeo de cima, e digitei a letra no google para tentar encontrar, e encontrei de primeira. Ela tem um canal no Youtube onde contém alguns covers que ela faz.
Esse post vai ser curto, pois não tenho tanta informação sobre ela, e ele foi mais para não deixar o blog ficar paradinho, vou deixar alguns locais que vocês podem encontrar a Andie.
Beijoss
Pands
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