Procura-se um Amigo para o Fim do Mundo



Quase um mês sem postar, não me matem por favor kk. Bom, depois desse jogo de 7x1 pra Alemanha, vim até fazer um post pra me animar. Ok ok, já estou de férias, mas ando só na cama kk, ai fica aquela preguiça de vir fazer um post, mas juro de dedinho que vou postar mais esse mês de julho.
Então vamos começar, vim falar de um filme que me recordo que quando eu assisti ele, eu simplesmente amei ele, não vou fazer a "minha opinião" como sempre faço, pois já faz um tempo que eu assisti ele, um ano já, ou mais, ai como minha cabeça não está fresca, não vai dar certo, né?!

Sinopse:
Um meteoro está em rota de colisão com a Terra, e a última missão humana enviada para desviá-lo falha em sua tentativa. Não há mais saída: em três semanas, o mundo vai acabar. Algumas pessoas aproveitam os últimos dias de vida para beberem e fazerem sexo sem compromisso; outras se rebelam pelas ruas e começam a destruir os carros e os comércios. Além delas, existe Dodge (Steve Carell), corretor solitário que acaba de ser abandonado pela esposa, e Penny (Keira Knightley), sua vizinha triste, que nunca teve um namoro satisfatório. Juntos, eles decidem percorrer o país para reencontrarem suas famílias e seus amores de juventude antes que seja tarde demais. 


O gênero do filme é drama e comédia, com duração de 101 minutos, e como não darei minha opinião achei a opinião do Bruno Carmelo, que sinceramente foi a única crítica bem trabalhada que consegui achar, e já avisando que ela é BEMM grandinha, então para quem quiser ler inteira depois é só clicar aqui. Não vou colocar em formato de "quote" (aquela caixinha rosa que sempre coloco, como está a sinopse), pois acho que ela está muito bonitinha assim <3 kk. Pronto, bora ler:

"Não há nenhum tema que o cinema indie não consiga transformar em uma aventura pessoal, intimista e afetuosa. A catatonia em Pequena Miss Sunshine, a gravidez adolescente em Juno, o mal de Parkinson em Amor & Outras Drogas, tudo pode virar um tema leve e sorridente. Dependendo do ponto de vista, isto pode ser considerado louvável, já que elimina a noção de tema tabu, ou preocupante, por privilegiar o indivíduo e esquecer a sociedade.
A nova fronteira do indie foi englobar também os filmes de gênero, os efeitos especiais e mesmo os filmes catástrofe. 2011 e 2012 foram anos repletos de produções sobre o apocalipse, mas não de maneira espetacular, como em O Dia Depois de Amanhã. O fim do mundo se tornou uma metáfora para os conflitos pessoais. Quando o planeta está prestes a acabar, não se vê mais imagens da Estátua da Liberdade submersa em ondas gigantescas, e sim o protagonista (solitário, depressivo) hesitando se quer passar seus últimos segundos abraçado ao cachorro ou à foto da pessoa amada.

Foto - FILM - Seeking a Friend for the End of the World : 192332Assim, uma mulher quer preservar a pureza de seu filho antes da Terra explodir em Melancolia, um homem não consegue explicar aos vizinhos que uma tempestade vai destruir o planeta em O Abrigo. O cosmos está sempre à disposição do indivíduo e se comunica diretamente com ele, como em A Outra Terra, onde uma garota descobre um novo planeta onde ela pode ser feliz, logo após um trauma, e O Futuro, no qual a Lua vem literalmente dar conselhos amorosos a um personagem em crise de relacionamento. Procura-se Um Amigo Para o Fim do Mundo segue este mesmo princípio: o caos universal torna-se uma desculpa para que pessoas solitárias entrem em contato com seus próprios sentimentos.

O anúncio do cataclismo vem desde a primeira cena, que tem o mérito de explicar tanto o tema quanto a comicidade. A notícia é explicada em uma rádio: "Vocês ouvirão a contagem regressiva para o fim dos dias, junto com todos os seus clássicos favoritos do rock!". Esta solução é bastante inteligente, por despertar a curiosidade do espectador ao invés de fornecer imagens prontas – afinal, todas as pessoas possuem um imaginário sobre o apocalipse à disposição. Tudo está presente neste início: o tema, a ironia, a passividade do personagem de Steve Carell. Este é claramente um filme de roteirista, no caso, a primeira experiência na direção da roteirista e cantora Lorene Scafaria, que teve um grande cuidado ao desenvolver o ritmo das ações, plantando pequenos símbolos que voltam no desenrolar da história para ganharem novo significado.

O roteiro é de fato o grande mérito desta produção, que tem a missão de unir comédia romântica, drama e filme catástrofe. Nada é deixado de fora: a explicação científica para a catástrofe, a reação das pessoas, os anúncios no jornal... Tudo é feito com calma, tranquilidade, dando tempo aos personagens. A comicidade não nasce de piadas explícitas, mas da desproporção: o carro pequeno demais, a paranoia grande demais de um militar, a garota que dorme demais etc. O medo é parodiado pelas cenas de rebelião (muito bem filmadas, à distância, com sugestões de sons e luzes), e inversamente, a alegria do tipo "o mundo vai acabar, então eu quero mais é aproveitar" é cristalizada em uma estranha lanchonete multicolorida e cheia de pessoas libidinosas. No fundo, este aqui é um drama realista e humanista, mas envolto nos traços típicos da caricatura, ou seja, aumentando os aspectos mais evidentes de cada situação.

Foto - FILM - Seeking a Friend for the End of the World : 192332Quanto ao elenco, Keira Knightley continua histérica (algum diretor precisa urgentemente dizer a esta garota para parar de revirar os olhos), mas neste caso sua atuação funciona como contraponto ao estilo contido de Steve Carell. Depois do personagem minimalista em Um Divã para Dois, ele parece ter embarcado na linha humorística dos palhaços tristes, aqueles que, com cara séria, fazem rir de suas próprias dores.

A história segue seu rumo inevitável (existe mesmo uma contagem regressiva na tela), embalada em música indie rock melodiosa, contemplando os personagens enquanto degustam um bom sanduíche antes de morrerem, com uma taça de vinho na mão. Dos fatos graves narrados de maneira atenuada (a assustadora morte do caminhoneiro) aos fatos leves intensificados (a carta redigida à ex-namorada), todos os acontecimentos ganham a mesma proporção e fluidez. Para o bem ou para o mal, o rolo compressor do indie representa tanto a morte iminente quanto a descoberta de um novo amor com o mesmo sorriso. Mais do que isso, ele faz de um a condição para o surgimento do outro. Se for para morrer, que seja apaixonado."


 E como já é de meu costume vou colocar o trailer do filme para vocês e o site em que podem assisti-lo.


E vocês podem assistir no FilmesOnlineGratis dublado pelo player VK.
Bom gente, é isso, e até amanhã.

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